Após demissões na Microsoft, Google vai cortar 12 mil trabalhadores
Na mesma semana em que a Microsoft anunciou um corte de 10.000 funcionários, a Alphabet, empresa que controla o Google, divulgou que vai demitir 12.000 pessoas em 2023. O número representa 6% do total de sua força de trabalho.
De acordo com Sundar Pichai, CEO da Alphabet, a companhia aumentou rapidamente seu quadro de funcionários imaginando uma “realidade econômica” diferente da atual. Pichai assumiu total responsabilidade pelas decisões que levaram a Alphabet a esse cenário.
As demissões têm efeito imediato para trabalhadores dos Estados Unidos, enquanto funcionários em outros países devem ter o processo de desligamento mais lento, de acordo com as particularidades das leis trabalhistas de cada região. Segundo a Reuters, praticamente todas as áreas da empresa foram afetadas pelos cortes.
No caso da Microsoft, que anunciou a demissão de quase 5% de sua força de trabalho, o motivo são as vendas abaixo do esperado. As primeiras pessoas cortadas da companhia foram notificadas nesta semana, e todas as demissões devem ser concluídas até o fim de março.
A Meta foi outra gigante da tecnologia que anunciou demissões em massa nos últimos meses. Em comunicado interno, a empresa controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou que cortaria cerca de 11.000 pessoas.
A Amazon também precisou cortar pessoal para equilibrar as contas. Desde o ano passado, a imprensa americana já especulava a respeito de demissões em massa na empresa de Jeff Bezos. Mas, neste ano, o cenário se provou bem mais grave do que o esperado.
Foram ao todo 18.000 cortes, quase o dobro do que era ventilado pela imprensa americana. Em uma projeção preocupante, Satya Nadella, CEO da Microsoft, afirmou recentemente que os próximos dois anos serão desafiadores para as empresas de tecnologia.