Após ser banido do Twitter e Facebook, Donald Trump promete criar rede social própria

Ex-presidente dos EUA está banido indefinidamente das principais plataformas de mídias sociais desde janeiro deste ano.
Mandel Ngan (Getty Images)
Imagem: Mandel Ngan (Getty Images)

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, planeja retornar às mídias sociais em breve. Mas não nos sites que já conhecemos, como Twitter e Facebook: em vez disso, o ex-candidato do partido republicano deve lançar uma plataforma própria.

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Em entrevista à Fox News, o conselheiro sênior de Trump, Jason Miller, afirmou que o site pode começar a funcionar nos próximos dois ou três meses. “Isso é algo que eu acho que será o evento mais popular na mídia social, vai redefinir completamente o jogo e todos estarão esperando e observando para ver exatamente o que o presidente Trump faz”, disse Miller.

Miller não forneceu maiores detalhes — o nome, design, recursos, quem está envolvido no projeto e o apelo da rede social própria do ex-presidente —, mas afirmou que Trump foi abordado por “várias empresas” em relação ao empreendimento e tem tido “reuniões intensas” com equipes em seu resort Mar-a-Lago, na Flórida. O local foi fechado parcialmente na semana passada devido a um surto de covid-19.

“A nova plataforma será grande. Acho que o presidente sabe em que direção quer seguir, e esta nova plataforma será grande e todos a desejam, trazendo milhões e milhões, dezenas de milhões de pessoas”, acrescentou Miller.

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Desde janeiro deste ano, Trump foi suspenso indefinidamente do Facebook, Twitter e outras redes sociais por incitar à violência após apoiadores do ex-presidente invadirem o Capitólio, o Congresso dos Estados Unidos, em Washington. Trump tinha mais de 80 milhões de seguidores no Twitter antes de ser banido. Ele tentou continuar na Parler, mas o serviço também deixou de funcionar poucos dias após ganhar projeção por conta dos acontecimentos.

Na semana seguinte à proibição de Trump na rede do pássaro azul, a desinformação sobre fraudes eleitorais em várias plataformas de mídia social caiu cerca de 73% — de 2,5 milhões para 688 mil menções, de acordo com dados da empresa de análise social Zignal Lab e citados pelo Washington Post.

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