Netflix está mais cara nos EUA, mas preço no Brasil continua o mesmo (por enquanto)

É a primeira vez que a companhia reajusta os preços em pouco mais de um ano. Ainda não se sabe se a assinatura ficará mais cara no Brasil.
Netflix streaming. Imagem: Unsplash
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Não bastasse a Netflix cancelar algumas das séries favoritas do público de tempos em tempos, agora o serviço está aumentando os valores de assinatura mensal. Pelo menos nos Estados Unidos, quem quiser continuar assinando a plataforma de streaming terá de pagar mais caro. Ainda não há informações sobre aumento de preço no Brasil.

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O plano Básico de US$ 9 (R$ 52 na conversão atual) continua intacta, mas os modelos Padrão e Premium foram atingidos pelo reajuste: o primeiro saltará de US$ 13 (R$ 75) para US$ 14 (R$ 80) por mês, e o segundo de US$ 16 (R$ 92) para US$ 18 (R$ 104). No Brasil, os planos custam, respectivamente, R$ 21,90, R$ 32,90 e R$ 45,90 por mês.

A Netflix confirmou à CNBC que as mudanças serão refletidas nas contas dos clientes existentes nos próximos dois meses. Um aumento de preço foi especulado nas últimas semanas, e a empresa encerrou sua oferta de teste gratuito. Os preços também subiram em outros locais, como, por exemplo, no Canadá.

Neste momento de pandemia, em que mais pessoas estão em casa, muitas companhias viram seus serviços de streaming crescerem. A Netflix, em particular, viu seus números dispararem em meio a ordens de bloqueio e medidas de distanciamento social. O serviço mudou seu foco nos últimos anos para investir em mais produções originais, o que significa mais conteúdo exclusivo que só pode ser encontrado na Netflix. E isso, segundo Greg Peters, COO da plataforma, justifica os aumentos de custo para assinantes.

No entanto, ao mesmo tempo que aumentou a oferta de conteúdo original, o serviço também cancelou várias atrações favoritas dos fãs. The OA, Dark Crystal: Age of Resistance, Luke Cage, O Mundo Sombrio de Sabrina, Altered Carbon e Tuca & Bertie estão entre a lista de originais populares que passaram pelo corte do serviço de streaming.

No que diz respeito aos níveis de assinatura multitela, a Netflix está se aproximando cada vez mais do temido custo de assinatura de US$ 20 por mês – que ultrapassaria em muito os preços oferecidos atualmente por serviços rivais, como HBO Max, Apple TV+ e Disney+.

A última vez que a Netflix subiu os preços nos EUA foi em janeiro do ano passado. Naquela época, os três planos não escaparam do reajuste. O Brasil também passou por um aumento no valor da assinatura, em março de 2019, quando os preços saltaram significativamente. A maior diferença foi no plano Premium, que passou de R$ 37,90 para R$ 45,90. Agora com o novo aumento nos Estados Unidos, talvez seja questão de tempo até que novos preços sejam aplicados para assinantes brasileiros.

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