Tecnologia

Petrobras cria inteligência artificial generativa em parceria com a Microsoft

Expectativa é que a implantação da plataforma facilite a rotina de trabalho na Petrobras, levando a reduções de tempo e custos
Imagem: Petrobras/Reprodução

A Petrobras desenvolveu, em parceria com a Microsoft, uma inteligência artificial generativa para apoiar seus times nas tarefas de trabalho. Batizada de ChatPetrobras, a ferramenta utiliza o modelo GPT e tecnologia de IA (Inteligência Artificial) do Microsoft Azure OpenAI Service.

O aplicativo já está disponível por meio de um portal interno para 110 mil trabalhadores da Petrobras, entre empregados próprios e prestadores de serviço.

A estatal afirmou que usará o sistema para realizar diversas atividades, como por exemplo elaborar relatórios, resumos e apresentações, além de responder perguntas e dúvidas dos usuários.

A expectativa é que a implantação da plataforma facilite a rotina de trabalho na companhia, levando a reduções de tempo e custos nos processos administrativos e operacionais.

Preocupação da Petrobras com segurança

A empresa afirmou que desenvolveu o ChatPetrobras com base em políticas de segurança da informação e proteção de dados. Dessa forma, a empresa evita a exposição de informações internas e garante a integridade dos dados empresariais.

“Essa solução representa uma forma de utilizar a inteligência artificial para aumentar a produtividade, a qualidade e a eficiência dos nossos processos”, de acordo com o gerente executivo de Tecnologia da Informação e Comunicações da Petrobras, Carlos Augusto Barreto.

Outras empresas que usam IA

Uma das grandes empresas que usam a inteligência artificial em muitas áreas no Brasil é a construtora MRV Engenharia. A tecnologia está presente desde o atendimento ao consumidor até o processo de compras de materiais.

Para o consumidor, a experiência começa quando ele entra no site, se interessa por um imóvel e clica no botão “chat 24 horas”. Com o chatbot, a empresa consegue manter uma central de atendimento com estrutura mais enxuta e menos atendentes.

Além disso, o sistema eletrônico dobrou a porcentagem de pessoas que passam para a próxima fase do atendimento inicial, passando de 30% para 60%. A companhia identificou que os interessados preferem ser atendidos pelos robôs do que por humanos pela agilidade e outros motivos.

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Gabriel Andrade

Gabriel Andrade

Jornalista que cobre ciência, economia e tudo mais. Já passou por veículos como Poder360, Carta Capital e Yahoo.

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