Ciência

Quanto ganha um cientista no Brasil?

Áreas como biotecnologia, engenharia de materiais e ciência da computação costumam oferecer salários mais altos aos cientistas
Imagem: Robson Valverde/SES-SC

O salário de um cientista no Brasil pode variar significativamente dependendo da área de atuação, nível de experiência, e local de trabalho. Em um país de dimensões continentais e com grandes disparidades regionais, os valores pagos aos profissionais da ciência refletem essa diversidade.

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De acordo com dados recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, a remuneração média de um cientista no Brasil gira em torno de R$ 7.000 a R$ 12.000 mensais. No entanto, essa média pode esconder variações consideráveis.

Cientistas em início de carreira, especialmente aqueles que possuem apenas graduação e trabalham em instituições públicas ou privadas de menor porte, podem receber salários a partir de R$ 3.000 mensais.

Já aqueles com títulos de mestrado ou doutorado, principalmente em universidades federais e grandes centros de pesquisa, têm remunerações mais elevadas. Professores universitários com doutorado e dedicação exclusiva, por exemplo, podem ganhar entre R$ 9.000 e R$ 15.000, dependendo da instituição e da progressão na carreira.

Áreas que pagam mais para os cientistas

Áreas como biotecnologia, engenharia de materiais e ciência da computação costumam oferecer salários mais altos devido à alta demanda e à inovação constante nesses campos. Profissionais especializados nessas áreas, especialmente em empresas privadas ou multinacionais, podem ver salários que ultrapassam os R$ 20.000 mensais.

Além do salário-base, muitos cientistas no Brasil contam com outras formas de remuneração, como bolsas de pesquisa oferecidas por agências de fomento como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

As bolsas de doutorado e pós-doutorado, por exemplo, variam entre R$ 2.200 e R$ 8.000 mensais, respectivamente, e não são tributadas.

Outro fator que influencia a remuneração é a localização. Cientistas que trabalham em grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília tendem a ganhar mais devido ao maior custo de vida e à concentração de instituições de pesquisa e empresas de alta tecnologia.

Em contrapartida, cientistas em regiões menos desenvolvidas podem encontrar salários mais baixos e menos oportunidades de financiamento.

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Gabriel Andrade

Gabriel Andrade

Jornalista que cobre ciência, economia e tudo mais. Já passou por veículos como Poder360, Carta Capital e Yahoo.

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