A OpenAI liberou o Sora, modelo que gera vídeos realistas com base em prompts de texto, em uma versão mais potente para assinantes de seus planos pagos. A ferramenta foi apresentada no mês de fevereiro. Porém, ao mesmo tempo em que impressionou, também gerou bastante preocupação pelo nível de realismo dos conteúdos gerados.
“Desenvolvemos uma nova versão do Sora — Sora Turbo — que é significativamente mais rápida do que o modelo que visualizamos em fevereiro. Estamos lançando hoje como um produto independente no ‘Sora.com’ para usuários do ChatGPT Plus e Pro”, afirmou a empresa em comunicado.
Assinantes do ChatGPT Plus, que custa US$ 20 por mês (R$ 120) , poderão gerar até 50 vídeos de 5 segundos em resolução 720p mensalmente.
Por outro lado, os contratantes do plano ChatGPT Pro, lançado nos últimos dias e que custa US$ 200 (R$ 1.200), poderão gerar até 500 vídeos com duração de até 20 segundos em qualidade Full HD (1080p).
Vídeos ultrarrealistas
Desde que a OpenAI apresentou a novidade no início do ano, a Sora gerou bastante expectativa por sua capacidade de criar conteúdos complexos e realistas com base em breves descrições textuais. Além disso, os materiais compartilhados pela OpenAI geraram debates sobre segurança e o poder destrutivo da desinformação nas redes sociais com a chegada de ferramentas cada vez mais sofisticadas de inteligência artificial.
A empresa chefiada por Sam Altman afirma reconhecer os riscos e compartilhar das mesmas preocupações de especialistas em IA. Por isso, implementou mecanismos de segurança. Além disso, seguem trabalhando com pesquisadores e cientistas com experiência no segmento para tornar todo o conteúdo gerado pela ferramenta verificável.
O Sora gera materiais com um conjunto de metadados para servir como evidência de que a ferramenta da OpenAI gerou o conteúdo. Além disso, a empresa está restringindo uploads de vídeos com pessoas. Proibiu também a geração de vídeos com conteúdo de abuso infantil ou deepfakes em contextos sexuais.
“Todos os vídeos gerados pelo Sora vêm com metadados C2PA, que identificarão um vídeo como vindo de Sora para fornecer transparência, e podem ser usados para verificar a origem”
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