Cercado de muita expectativa, o noplace foi disponibilizado para iOS nesta semana. E, ao menos por algumas horas, se tornou o aplicativo mais popular da loja virtual da Apple. A nova plataforma tem como principal objetivo atrair um público mais jovem, e oferece uma experiência inspirada no MySpace e Twitter.
A nova rede social começou a fazer bastante sucesso nos últimos meses e chegou a ter uma lista de espera com quase 400 mil pessoas. Muita gente ficou interessada pela proposta da plataforma, que é conectar pessoas com interesses em comum e promover interações reais sem interferências algorítmicas.
A fundadora e CEO da plataforma, Tiffany Zhong, estava insatisfeita com os rumos que as redes sociais vêm tomando nos últimos anos. Segundo ela, os serviços modernos estão se tornando cada vez menos “sociais” e, assim, se focando cada vez mais em conteúdo de mídia, o que é um problema.
Com grandes empresas de tecnologia apostando cada vez mais em algoritmos para reter o público no ambiente online, muita gente acaba nem visualizando as publicações de seus amigos e têm grandes dificuldades de encontrar comunidades ou conhecer pessoas com interesses em comum.
O noplace quer mudar isso oferecendo um espaço onde os usuários possam ter uma experiência mais relevante. Ou seja, visualizando postagens e atualizações de quem realmente importa.
No perfil é possível adicionar informações pessoais, como nome, idade, data de nascimento, descrição, e assim como em outras redes sociais e também adicionar algumas tags, que são chamadas de estrelas, que servem para indicar temas de interesse e assim facilitar a criação de novas conexões.
Parecido com o BeReal
Uma das propostas é muito semelhante ao BeReal. É incentivar o compartilhamento do que o usuário está fazendo no momento com amigos. Ao invés de fazer publicações sobre coisas que já foram feitas anteriormente. A empresa também tem bastante cuidado com menores de idade, que recebem um feed mais seguro e com conteúdo apropriado para a idade.
O noplace ainda usa algoritmos de IA, mas não para personalizar o feed e recomendar conteúdo. Na verdade, a inteligência artificial atua para gerar resumos e, assim, evitar que o usuário perca postagens relevantes de amigos próximos ou conexões na plataforma.
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