Mesmo com problemas no site, Xiaomi vende 10.000 unidades do Redmi 2

A Xiaomi chegou ao país com o mesmo esquema de flash sales usado na China: você faz uma reserva e só pode adquirir produtos em um determinado período.

Hoje ocorreu o segundo evento de vendas da Xiaomi. A empresa revelou que, em seus dois eventos online no Brasil, ela esgotou o estoque de 10.000 unidades do Redmi 2, e vendeu mais de 4.000 acessórios. No entanto, os usuários voltaram a encontrar problemas no site.

A Xiaomi chegou ao país com o mesmo esquema de “flash sales” usado na China: você faz uma reserva e só pode adquirir produtos em um determinado período. A ideia é lidar com a alta demanda, já que o Redmi 2 custa R$ 499 à vista.

O registro ficou liberado até a meia-noite de segunda-feira (13), e o evento de vendas começou hoje às 12h. Desta vez, a novidade era aceitar boleto bancário, além do cartão de crédito.

E, mais uma vez, ocorreram contratempos. Alguns usuários tentavam comprar e eram levados de volta à página inicial:

O carrinho de algumas pessoas parecia vazio, mesmo após confirmar a compra. Outros reclamavam de instabilidade e lentidão no site.

A maior reclamação, no entanto, era sobre o boleto: ou ele não era gerado, ou surgia a mensagem “boleto expirado“.

Quanto a isso, a Xiaomi avisa:

A empresa também diz em comunicado: “para as pessoas que escolheram o boleto bancário, o pagamento pode ser feito até o final do horário bancário de amanhã, dia 15 de julho”.

A Xiaomi vende seus produtos apenas pelo próprio site, que é operado pela B2W Digital, dona do Submarino e Americanas.com. O vice-presidente Hugo Barra nos explicou que isso permite eliminar comissões para o varejo, fornecedores e operadoras, que podem chegar a até 30% do valor final.

No entanto, ele não descarta mudar essa estratégia no futuro. Na Índia, por exemplo, a Xiaomi passou vários meses usando o modelo de flash sales, mas abriu as vendas para todos em abril deste ano.

O próximo evento de vendas para o Redmi 2 será realizado na próxima terça-feira, dia 21. Quanto à pulseira Mi Band e ao carregador portátil Mi Power Bank, Barra diz apenas que eles chegarão ao país “em breve”.

Atualizado em 15/07

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