Chegou a hora de dar tchau para o Google Play Music: ele será desativado em outubro

Desde o lançamento do YouTube Music, sabemos que o Google Play Música deveria ser descontinuado. Agora, o Google divulgou um cronograma para isso.
Interface do app Google Play Música

Já faz um tempo que o Google ensaia encerrar o Play Music. Depois de retirar o app dos aparelhos Android e lançar uma ferramenta de transferência de músicas, agora o serviço de streaming e venda de músicas digitais ganhou prazo para ser desligado.

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Em um texto publicado no blog do YouTube nesta terça-feira (4), a empresa comunica que o YouTube Music será o substituto do Google Play Music e deu um cronograma para o desligamento.

  • Em agosto, não será mais possível comprar músicas pela loja do Play Music. (Acho que ninguém mais fazia isso agora que os streamings se popularizaram. Alguém?)
  • Em setembro, o streaming ficará indisponível na Nova Zelândia e na África do Sul; no resto do mundo, isso acontece em outubro.
  • Em dezembro, o YouTube Music substituirá o Google Play Music, e os dados como playlists, músicas e preferências do antigo serviço não estarão mais disponíveis.

Quem usa o serviço tem duas opções para salvar seus dados: usar a ferramenta de migração para o YouTube Music ou recorrer ao Google Takeout para fazer o download de tudo — o Takeout é a ferramenta que o Google oferece para exportar dados de vários de seus serviços.

Já faz um tempo que o Google dá indícios que vai encerrar o Play Music. Em 2019, o YouTube Music se tornou o player de música padrão dos aparelhos com Android 9 e 10, que deixaram de vir com o Play Music instalado. Em maio de 2020, o Google falou que o Play Music seria encerrado ainda este ano e lançou a ferramenta para fazer a migração para o YouTube Music.

O Google Play Music chegou ao Brasil lá em novembro de 2014, alguns meses depois do lançamento do Spotify por aqui — Deezer e o finado Rdio eram outras opções de streaming daquela época. O serviço do Google era 3-em-1: além do streaming, ele também tinha uma loja de mp3 que vendia álbuns e faixas avulsas e um recurso que permitia fazer gratuitamente o upload de até 50 mil músicas do usuário para ter acesso a elas em qualquer lugar.

O recurso de upload de músicas, aliás, também está disponível para o YouTube Music — ele é bastante útil para quem já tem muitos mp3 no computador ou quer guardar algum disco que não está disponível nas plataformas de streaming. Você pode, inclusive, ouvir essas músicas mesmo sem ser assinante do serviço.

O YouTube Music custa os mesmos R$ 16,90 por mês que concorrentes como o Spotify, o Deezer e o Apple Music. Talvez seu principal diferencial seja o acesso ao acervo musical do YouTube: você pode baixar o áudio de coisas como os shows da série Tiny Desk Concerts, da rádio americana NPR, ou as gravações do programa Ensaio, da TV Cultura, por exemplo.

Outra possibilidade é assinar o YouTube Premium, que custa R$ 20,90 por mês e inclui o YouTube Music. Por R$ 4 a mais por mês, você se livra das propagandas e ainda pode ver vídeos em segundo plano no celular ou baixá-los para ver offline.

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