ONU diz que maioria dos empregos não está ameaçada pelo ChatGPT

Estudo do departamento de pesquisa da ONU conclui que o risco do ChatGPT roubar os empregos das pessoas é mínimo. Entenda
ChatGPT falsos: como identificar e se prevenir
Imagem: Levart Photographer/Unsplash/Reprodução

Após a popularização do ChatGPT e outros chatbots baseados em IA generativa, muitos alertaram sobre o potencial que a ferramenta tinha em subsistir profissionais em seus respectivos empregos.

Um estudo do departamento de pesquisa da OIT (Organização Internacional do Trabalho), órgão da ONU (Organização das Nações Unidas), conclui que o risco do ChatGPT roubar os empregos das pessoas é mínimo.

Em vez disso, em estudo publicado na segunda-feira (21), a entidade argumenta essas ferramentas vão servir para automatizar algumas etapas das tarefas de profissionais de diversas áreas. 

“A maioria das indústrias e empregos está apenas parcialmente exposta à automação e, portanto, é mais provável que se complementem com a IA do que sejam substituídos por ela”, diz o estudo.

Por outro lado, a ONU alerta que o setor administrativo, possivelmente, sofrerá um grande baque. A ONU explica que esse efeito maior nas mulheres é pela grande presença feminina no setor, “sobretudo em países mais ricos”.

ChatGPT deve se integrar aos empregos, diz ONU

O estudo afirma que o impacto mais importante da tecnologia provavelmente será o aumento do trabalho. Ou seja, o ChatGPT não roubará o seu emprego: ele fará com que você trabalhe mais.

Com exceção do trabalho administrativo burocrático, a maioria das outras profissões, como gerentes e profissionais de vendas, estão apenas “levemente expostos”.

Contudo, o estudo da agência da ONU alerta que o impacto da IA generativa será “brutal” nos setores que a tecnologia afetará.

“Portanto, as agências reguladores não devem ler nosso estudo como um alívio, mas, sim, como um apelo para implementar políticas para lidar com as mudanças tecnológicas que podem nos afetar”, diz o documento.

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Pablo Nogueira

Pablo Nogueira

Jornalista e mineiro. Já escreveu sobre tecnologia, games e ciência no site Hardware.com.br e outros sites especializados, mas gosta mesmo de falar sobre os Beatles.

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