Quase 9 entre 10 pessoas têm insônia pensando em dinheiro, diz estudo

Pesquisa da Academia de Medicina do Sono dos EUA mostrou que preocupação por dinheiro está presente em 87% dos pacientes com insônia
Quase 9 entre 10 pessoas perdem o sono pensando em dinheiro, diz estudo
Imagem: Ben Blennerhasset/Unsplash/Reprodução

Uma pesquisa da AASM (Academia de Medicina do Sono dos EUA), divulgada na segunda-feira (26), mostrou que 87% dos norte-americanos têm insônia à noite por preocupações com dinheiro. 

Depois das finanças, 86% disseram que têm insônia por causa de preocupações relacionadas à saúde. A Covid-19 é a causa para que 65% não durmam à noite. O estudo entrevistou 2.010 adultos em fevereiro deste ano. 

“O estado atual da economia e a incerteza financeira, junto com preocupações com a saúde e a pandemia, são suficientes para manter qualquer pessoa acordada à noite”, afirmou a médica Anne Morse, que liderou a pesquisa. 

Segundo Morse, a ansiedade causada por esses fatores pode aumentar a frequência cardíaca e a temperatura corporal, o que dificulta o sono de qualidade. 

A pandemia prejudicou o crescimento da maior parte de economias no mundo. Nos EUA não foi diferente. O governo implantou medidas para conter o avanço da inflação, o que desequilibrou os preços e aumentou o desemprego. Agora, há risco de recessão

Calibrando o sono 

O estudo da AASM aponta soluções para melhorar o sono. O primeiro deles é reduzir o consumo de notícias e o tempo em mídias sociais. “Minimize sua exposição a notícias e conversas nas redes para evitar pensar em estressores antes de dormir”, orienta. 

Outra recomendação é manter um horário regular para o sono, mesmo que a hora de dormir ou acordar tenha mudado por causa da pandemia. O ideal, segundo o estudo, é dormir pelo menos 7h diárias e ir para a cama sempre no mesmo horário, mesmo em fins de semana e feriados. 

O relatório indica ainda usar a cama apenas para dormir e incluir uma rotina relaxante à noite. “Considere desenvolver uma rotina noturna relaxante, que pode incluir ler, meditar ou tomar um banho quente”, pontua o estudo. 

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Julia Possa

Julia Possa

Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps

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