Disney+: streaming vai custar US$ 7 por mês nos EUA e você, brasileiro, só poderá assinar no fim de 2020
Finalmente, temos mais detalhes do serviço de streaming da Disney, chamado de Disney+. De cara, a boa notícia é que ele vai começar a funcionar nos EUA em 12 de novembro e vai ter um monte de conteúdos bacanas. A notícia ruim é que ele só deve chegar na América Latina, o que inclui o Brasil, no segundo semestre de 2020.
O preço, pelo menos no mercado americano, vai ser mais barato que o da Netflix. A mensalidade a ser cobrada pelo Disney+ é de US$ 7 por mês — nos EUA, a menor mensalidade da Netflix é de US$ 11. No entanto, o assinante terá ainda uma opção de assinatura anual que custar US$ 70.
Como a Disney comprou a 21st Century Fox, então, a companhia se tornou um grande conglomerado de franquias, conteúdos e séries. Portanto, o Disney+ terá conteúdos diversos do grupo de empresas. Além de conteúdos Disney, o serviço contará com conteúdos Marvel, Star Wars, Pixar e National Geographic.
Disney+ Global Roadmap
1. North America: Fall 2019 (which is Q1 FY2020)
2. Western Europe: Fall 2019 + Winter 2020
3. Asia Pacific: Fall 2019 through Fall 2020
4. Latin America: Fall 2020#DisneyPlus #DisneyInvestorDay pic.twitter.com/TtiGgIr09q— ? The Streamable – Cord Cutting & Streaming News (@TheStreamable) 11 de abril de 2019
“Mandalorian” será o primeiro live-action da série Star Wars e um título exclusivo da plataforma de streaming da Disney. Outro conteúdo que só estará na plataforma é a versão real do clássico “A Dama e o Vagabundo”. Da Marvel, de exclusivo, terá o filme “Falcão e o Soldado Invernal” e a série “Wandavision”.
Existe toda uma lista de conteúdos que serão exclusivos para a plataforma, que você pode dar uma olhada no comunicado de imprensa da Disney.
A companhia diz que contará logo na estreia com com 7.500 episódios de séries de TV atuais e que já saíram do ar, 25 séries originais, 10 filmes originais, além de 400 filmes antigos e 100 filmes recentemente lançados no cinema. Se você curte “Simpsons”, pode comemorar, pois as 30 temporadas estarão disponíveis por lá também.
O Disney+ também será a casa de lançamentos Disney, Pixar, Lucasfilm e Marvel. Então, assim que a plataforma for lançada já deve contar com “Capitã Marvel”, “Toy Story 4”, “Dumbo”, “Star Wars: episódio IX”, “Vingadores: Ultimato”, “Frozen II” e as versões live-action de “Alladin”, “Rei Leão” e “Malévola”.
Página temática do Star Wars no Disney+
A plataforma também deve privilegiar quem curte esporte. Isso porque existem planos de o Disney+ incluir uma oferta com conteúdos da ESPN, além de incluir séries exclusivas do Hulu.
Como os serviços de streaming já estabelecidos, o Disney+ poderá rodar vídeos em 4K HDR (quando houver disponibilidade de internet que suporte tal qualidade) e haverá a possibilidade de baixar conteúdos para assistir offline.
A chegada de novos serviços de streaming é sempre interessante por questão de competição, mas, ao mesmo tempo, levanta uma bola que já comentamos por aqui. Em uma pesquisa publicada no ano passado, foi observado o crescimento de pirataria via torrent e uma das explicações tem relação com a fragmentação de mercado.
Por ora, o Disney+ parece ter um preço bem competitivo nos EUA. Porém, vai ser interessante ver quanto que a plataforma deve custar no mercado brasileiro, que já tem players como Netflix, Amazon Prime Video, Globoplay e PlayPlus. Por ora, só espero que a Disney saiba lidar bem com VPN, pois existe o risco de a plataforma ser legalizada à força por aqui, se é que vocês me entendem.