Guia de sobrevivência no streaming: quando o bolso aperta, qual é prioridade?

Passamos por uma transformação inevitável. Hoje em dia, comprar DVDs, CDs ou baixar músicas, filmes e séries são hábitos que estão ficando para trás. E tudo por causa delas… As plataformas de streaming. Vamos falar sobre a relação delas com nosso bolso.

Ao contrário da tradicional televisão, os serviços permitem que o usuário assista o que quiser, a qualquer momento e a partir de qualquer dispositivo, seja TV, celular, tablet ou computador. 

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Tudo muito bom, mas só na teoria.

Além de ter acesso à internet, as produções estão espalhadas por diversar plataformas. Alguns filmes, séries e realities shows são exclusivos de um determinado serviço. Para assistir é possível somente sendo assinante daquela plataforma. 

Para ter uma série de opções diversas, o usuário precisa ter múltiplas assinaturas, já que o número de plataformas com produções originais saltou nos últimos anos. 

A conta ficou alta

Por isso, para aqueles que não ficam de fora dos principais lançamentos, muitos optam por assinar mais de um serviço de streaming, que apesar de custar entre R$ 9,90 a R$ 60,00 em média no Brasil, aos poucos vão totalizando mais dígitos no cartão de crédito no fim do mês.

Já são tantas opções de streaming, que assinar todos esses serviços pode representar um custo pesado. 

Com tantas opções e preços, escolher entre eles vem se tornando algo cada vez mais difícil. Por isso, reunimos os principais serviços de streamings e os seus preços. Confira: 

• Amazon Prime Video –  R$14,90 
• Apple TV+ – R$ 9,90
• Disney+ – R$ 27,90 
• Discovery+ – R$ 21,90
• Globoplay – R$ 24,90
• HBO Max – R$ 19,90
• Looke – R$ 16,90
• Netflix – R$ 25,90
• Paramount+ – R$ 19,90
• Starzplay – R$ 14,90
• Star+ – R$ 32,90
• Telecine – R$ 37,90

Total: R$ 267,80!

Vale lembrar que os preços acima são todos dos planos mais básicos de cada plataforma. Com serviços melhores e mais telas, ou combos com mais streamings, o valor pode ser ainda maior. 

Preços dos streamings de música

Os preços dos streamings de música costumam ser mais baratos que os de filmes e séries. Mas antes de falar deles, cabe destacar que algumas plataformas de audiovisual também oferecem músicas. 

Como escolher a melhor plataforma?

É importante ressaltar que a maioria desses serviços (tanto de filmes como de música) oferece um período teste, para que os usuários conheçam os títulos disponíveis. Depois de 30 dias, a mensalidade começa a ser cobrada. Obviamente não dá para saber qual serviço é mais adequado ao seu gosto, porém dá para ter uma ideia de quais conteúdos você pode encontrar em cada plataforma.

No caso do Disney+, por exemplo, além dos filmes da Disney, o usuário terá no catálogo títulos da Marvel, Pixar, Star Wars, National Geographic e Fox. Então se algum desses estúdios é a sua praia, assinar o serviço do Mickey é uma boa ideia. Agora, se você prefere produções da HBO, DC, Cartoon Network, e Warner Bros, é melhor partir para o HBO Max. 

Como economizar com streaming?

Duas dicas logo de cara:

1- Escolher o serviço que mais agrada e excluir aqueles que não têm produções de sua preferência, é só o primeiro passo para não gastar rios de dinheiro com o streaming.

2- Ou optar pelas assinaturas que permitem mais telas e dividir o pacote com amigos ou familiares.

Porém, vale lembrar que essa é uma possibilidade que pode não existir por muito mais tempo. As plataformas têm testado ferramentas para rastrear o IP de acesso dos usuários, dificultando, por exemplo, que pessoas que moram em casas diferentes acessem uma mesma conta de assinatura. Então aproveite enquanto pode! 

Mas seguimos com as dicas:

3- Outra ideia para economizar é a busca por serviços combinados. Muitas empresas têm parcerias para oferecer assinaturas de forma conjunta. No Brasil, por exemplo, o Globoplay e Disney+ oferecem a opção de uma mensalidade única, que sai mais barata do que se os serviços fossem assinados separadamente. O serviço de streaming do Mickey também oferece uma opção de combo com o Star+ (antiga FOX). 

4- Alternar as assinaturas. Os serviços de streaming vivem se reinventando, e os catálogos das empresas estão sempre se renovando com novos conteúdos. No entanto, é normal o assinante se sentir entediado depois de um tempo, principalmente aqueles que são cinéfilos e que devoram as opções das plataformas em pouco tempo. Por isso, uma boa dica para evitar o tédio e economizar é fazer um “rodízio” entre as assinaturas. 

5- Para aqueles que têm a intenção de fazer uso prolongado e estão satisfeitos com o conteúdo da plataforma, vale pensar na contratação de um plano anual. Eles são mais baratos e, na maioria das vezes, é possível parcelar. Além disso, há alguns serviços que oferecem valores especiais para estudantes (como o Mubi) ou benefícios adicionais –caso do Globoplay, que dá um ano grátis de Deezer Premium. 

Serviços Gratuitos

Às vezes a situação no fim do mês aperta, e nem todos têm condições de pagar uma assinatura de streaming. Por isso, algumas plataformas gratuitas foram criadas, para que pessoas de baixa renda possam assistir filmes e séries sem pagar nada. 

Um dos maiores exemplos é o +Favela TV, streaming focado em conteúdos para comunidades de periferia no País. Além dele, nomes como Pluto TV, VIX TV, WaterBear e NetMovies e os sistemas de TV conectada como da Samsung Ads e LG Channel atraem usuários com conteúdos gratuitos e publicidade nos intervalos da programação.